terça-feira, 6 de julho de 2010

Redes wireless na educação

O projeto eduroam

O projeto eduroam (Education Roaming) tem por objetivo principal disponibilizar à comunidade acadêmica Europeia um serviço de mobilidade entre os campus Universitários.A crescente mobilidade de estudantes dentro da comunidade acadêmica não só europeia mas também mundial, tem despertado o interesse no alargamento do eduroam a outras comunidades, como é o exemplo recente da Austrália.
Portugal foi pioneiro na implementação de uma mega rede wifi a qual, através do projecto e-U, dotou as instituições de ensino superior aderentes, de uma infra-estrutura de rede que permite a mobilidade de toda a comunidade acadêmica entre instituições, garantindo o acesso a um conjunto de serviços comuns.
A experiência adquirida permite-nos agora engrandecer o projecto e-U, alargando a mobilidade a outras instituições de ensino superior da Europa. Até ao final do ano de 2007, pretende-se que todas as instituições de ensino superior nacional que participaram no projecto e-U, tenham os seus sistemas configurados de forma a garantir que qualquer aluno, docente ou funcionário de uma instituição eduroam em visita à sua instituição, possa usufruir dos mesmos serviços que um utilizador e-U.
O mesmo se aplicará a um aluno, docente ou funcionário de uma instituição nacional, em visita a uma instituição estrangeira aderente ao projeto eduroam.
Neste caso, terá acesso a todos os serviços disponibilizados na rede e-U para um utilizador em roaming.

Evolução do e-U

Portugal foi pioneiro na instalação de uma rede sem fios (wireless) a nível nacional, permitindo que a comunidade acadêmica tivesse acesso a uma infra-estrutura de rede e a um conjunto de serviços, em qualquer instituição de ensino superior, independentemente da sua instituição de origem.
Desde Outubro de 2003, altura em que se iniciou o arranque do projecto e-U, até aos dias de hoje, a tecnologia wireless evoluiu o suficiente para sermos obrigados a efetuar alterações à infra-estrutura de rede instalada.
Desde o inicio da sua utilização que a segurança tem sido a questão mais polêmica nas redes wireless. Também é verdade que graças a essa preocupação, a segurança das comunicações nestas redes evoluiu de forma significativa.
Neste sentido e para garantir a máxima segurança das comunicações efectuadas, fomos obrigados a alterar alguns parâmetros de configuração da rede e-U (eduroam). Tratando-se de uma evolução dos standards em uso, em alguns equipamentos, a sua compatibilização com sistemas mais antigos não está garantida. Assim, alguns interfaces de rede dos computadores portáteis poderão não funcionar com os novos parâmetros de segurança.

by: PAULO AUGUSTO

HISTÓRIA DO RFID

A tecnologia de RFID tem suas raízes nos sistemas de radares utilizados na Segunda Guerra Mundial. Os alemães, japoneses, americanos e ingleses utilizavam radares – que foram descobertos em 1937 por Sir Robert Alexander Watson-Watt, um físico escocês – para avisá-los com antecedência de aviões enquanto eles ainda estavam bem distantes. O problema era identificar dentre esses aviões qual era inimigo e qual era aliado. Os alemães então descobriram que se os seus pilotos girassem seus aviões quando estivessem retornando à base iriam modificar o sinal de rádio que seria refletido de volta ao radar. Esse método simples alertava os técnicos responsáveis pelo radar que se tratava de aviões alemães (esse foi, essencialmente, considerado o primeiro sistema passivo de RFID).
Sob o comando de Watson-Watt, que liderou um projeto secreto, os ingleses desenvolveram o primeiro identificador activo de amigo ou inimigo (IFF – Identify Friend or Foe). Foi colocado um transmissor em cada avião britânico. Quando esses transmissores recebiam sinais das estações de radar no solo, começavam a transmitir um sinal de resposta, que identificava o aeroplano como Friendly (amigo). Os RFID funcionam no mesmo princípio básico. Um sinal é enviado a um transponder, o qual é activado e reflecte de volta o sinal (sistema passivo) ou transmite seu próprio sinal (sistemas activos).
Avanços na área de radares e de comunicação RF (Radio Frequency) continuaram através das décadas de 50 e 60. Cientistas e acadêmicos dos Estados Unidos, Europa e Japão realizaram pesquisas e apresentaram estudos explicando como a energia RF poderia ser utilizada para identificar objetos remotamente.Companhias começaram a comercializar sistemas anti-furto que utilizavam ondas de rádio para determinar se um item havia sido roubado ou pago normalmente. Era o advento das tags (etiquetas) denominadas de "etiquetas de vigilância eletrônica" as quais ainda são utilizadas até hoje. Cada etiqueta utiliza um bit. Se a pessoa paga pela mercadoria, o bit é posto em off ou 0. E os sensores não dispararam o alarme. Caso o contrário, o bit continua em on ou 1, e caso a mercadoria saia através dos sensores, um alarme será disparado.

By: Paulo Augusto

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Está chegando no mercado um novo tipo de comunicação que já está em vigor em apenas alguns países mais industrializados que o nosso Brasil mas que em menos de 10 anos deverá funcionar plenamente aqui em nosso nação. Trata-se do sistema de comunicação Smart. Como funciona? O nosso querido professor Jorge Campos de Organização, Sistemas e Métodos (O&M) mostrou na aula do dia 28/04 que num futuro não muito distante os antigos supermercados utilizarão o sistema de RFID (Radio Frequency IDentification - Identificação Rádio Frequência). É bem simples: através de código de barras será possível comprar as compras sem precisar passar todas elas nos caixa, servindo apenas para pagamento. Nos carrinhos será usado sistemas que identificarão o produto via código de barras e em seguida será adicionado à lista de compras. O RFID entra em cena quando ao passar pelos terminais os produtos na nota fiscal serão automaticamente lançados nos sistema Smart que reconhecerá os produtos e serão liberados do estabelecimento. Esse sistema também facilitará a troca e a reposição dos estoque da loja e das prateleiras.
Enquanto ainda não chega em nosso país continuamos a utilizar o velho caixa e o velho sistema de passar no leitor do caixa.

By: Paulo Augusto
Não sei se vocês estão a par de todas as coisas que acontecem neste nosso mundo de hoje dominado pela informação rápida e algumas vezes sem fatos verídicos. Apesar do tópico ser Redes de Comunicação se relacionar a parte da internete com fio e sem fio e de outras tecnologias não posso me omitir ao fato de que o celular está sendo cada vez mais difundido no nosso meio para fins ilícitos. Hoje não pude de ver a seguinte reportagem que dizia que um irmão ajudava o outro a praticar crimes. Até aí no Brasil nada de novo afinal quantas e quantas vezes já não ouvimos falar de quadrilhas inteiras de famílias cometendo delitos? Mas o que mais chamou a atenção foi o fato de que um dos irmãos era gerente de um grande banco aqui no Brasil e ele alertava via celular seu irmão todas as características da pessoas que saía da agência informando além das características das roupas,a quantia em dinheiro sendo sacada. Sabe o que ele disse quando alegou ter cometido o crime? Um absurdo. ''Meu irmão estava desempregado'', disse ele que disse mais ''fiz isso porque ele precisava de ajuda''. Porque então que ele mesmo não o ajudou? Porque não lhe ajudou a encontrar um emprego ali no banco? É isso que indigna a gente brasileira. Não podemos mais confiar em ninguém, nem mesmo em quem nós deveríamos confiar.
Revoltado? Chateado? Na verdade prefiro inconformado com o nível de safadeza que o nosso país chegou.

By: Paulo Augusto

terça-feira, 30 de março de 2010

A paradoxal relação mídia e política

Em sociedades integradas por um sistema consolidados de comunicação de massa inúmeros fatores serviram para transformar os meios de comunicação, principalmente a TV, o jornal e o rádio nos principais canais de informação, onde estes assumem o papel de novas instituições políticas da atualidade. Decorrente disso, nos dias atuais, existe praticamente consenso entre os pesquisadores de que em todas as formas de regimes políticos, especialmente os democráticos, o papel da mídia na política tem sido de grande importância. Talvez como conseqüência, é notório que o estudo sobre a comunicação política tem evoluído muito nos últimos tempos, inclusive no Brasil, onde algumas características como certo subdesenvolvimento, tradição cultural e baixo índice de educação o quadro torna-se ainda mais particular.

A partir do momento em que os meios de comunicação assumiram essa postura de instituições políticas, os processos políticos não mais se efetivaram sem a participação da mídia, das técnicas de marketing político e das pesquisas de opinião. Neste contexto, deve ser levado em consideração que, quando os meios de comunicação se transformam em instituições políticas o fazem de forma total, e a partir desse momento passam a transmitir suas perspectivas políticas a todo e qualquer momento: o "fazer", a ação política ficam então inserido nos meios de comunicação, é uma outra política, totalmente envolvida com a comunicação.
Autoras: Adriana Omena e Débora Tavares
posted by: Paulo Augusto
A comunicação nas organizações
Os fatores que influenciam a comunicação pessoal também se aplicam na comunicação das organizações. Entretanto existem fatores que são peculiares na comunicação das organizações.
Fatores que influenciam a comunicação nas organizações:
1. Canais formais de comunicação: influenciam de 2 maneiras a eficácia da comunicação. 1o- as distâncias aumentam de acordo com o tamanho (ex: filiais) das organizações. 2o- inibem o fluxo livre de informações entre os diversos níveis da organizações.
2. Estrutura de autoridade: a comunicação respeita o nível hierárquico da empresa, isto é, quem se comunicará com quem.
3. Especialização do trabalho: a divisão e simplificação das tarefas facilitam a comunicação, devido os indivíduos de um mesmo grupo possuírem um mesmo jargão.
4. Propriedade da informação: são informações que os indivíduos de uma organização detém sobre um determinado assunto. Estas informações dificilmente são divididas com os outros membros da organização.
Redes de comunicação nas organizações: A rede de comunicação é um conjunto de canais dentro de uma organização, através do quais a comunicação se processa.
a. Comunicação Vertical: A comunicação vertical é qualquer comunicação que se processe para cima ou para baixo na cadeia de comando.
. Eventuais problemas – na comunicação de cima para baixo, as informações normalmente são filtradas, modificadas ou interrompidas. Os superiores só passam aquilo que é relevante aos subordinados.
Na comunicação de baixo para cima, acontece a mesma coisa por razões diferentes. Os gerentes médios não passam as informações irrelevantes (e principalmente aquelas que vão de encontro com os seus interesses) aos superiores, para evitarem que estes fiquem sobrecarregados com informações desnecessárias.
b. Comunicação lateral e informal: A comunicação lateral é uma comunicação entre os departamentos de uma organização, geralmente seguindo o fluxo do trabalho, proporcionando um canal direto para a coordenação e a solução dos problemas.
A rede de boatos é outro tipo de comunicação informal. A rede de boatos são os vários caminhos através dos quais as comunicações informais atravessam uma organização: os 4 tipos são linha única, fofoca, probabilidade e a cadeia do grupo.
c. Superando as barreiras organizacionais à comunicação
• Tornar explícito o máximo possível de aspectos relevantes em uma situação, levará a uma comunicação mais eficaz e significativa.
• A fonte deve passar de forma clara e simples "todos" os dados que pretende passar ao receptor.
• O espaço físico e suas divisões influenciaram na privacidade e na interação das informações.